segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Há do verbo haver

Há fazeres.
Pois há braço e há maço.
O maço é a paga, quando há preço. Há líquota.
Mas não há brigo onde há vanço.
Há vassalador, um sentimento no cerne da questão.
Para o bem ou para o mal. Um do outro, há trás.
As palavras, todas chaves, enferrujadas de tanto abrir portas que não dão em nada.
Há briu portanto a do sucesso.
Há titudes e há gitos.
Há dor, ei!
Ainda assim parece que há dorno. Há dorno de coração.
Se há dorno, há deus também? Afinal o vale de lágrimas é só pra bonito. Para ver e há clamar.
Há final e há finidade.
Há o que temer quando em Golir.
Há bandonada por deus, que não há.
Em Golir há saltos. Não há vanço e não há brigo. Há traso.
Há tenção.
Já deixo prévio há viso.
Há guardo.
Há versão.
Sobre os fatos.
Contra quais não há argumentos.
Houve e há cidente.
Há sistência para os feridos? Há paratos médicos?
Apenas há deus. Ilusão tão há mada.
Caos da saúde pública.
Muito que há braçar. Houvera esperança?
Talvez depois de há çar.
Um há bate, de um há nimal, no final do ano há fim de tentar consertar tanto tempo sem estar nem aí pra nada.
Fingir que há mar num deserto de tristezas há temporais.
Há o moço. Ou janta? Há demais, diferença faz?
Há sombração.
Nos tempos medonhos há diante.
Há sim como há trás.

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