A primeira garfada faminta no jantar,
primeiro sopro de um outono refrescante
primeiro gole sedento em um gélido chope
Nada como a primeira ficção de se que se lembra,
aqueles atores míticos que jamais serão substituíveis
Cenas marcantes cravando-se em um jovem terreno mental,
antes de tudo que ainda virá e será nada mais que,
posso dizer, alguma repetição mais ou menos alterada
Os primeiros quilômetros de estrada,
depois de mil semanas parados em casa
A primeira queda de braço vencida em um novo trabalho
e o primeiro esquecimento
do que eu tinha que falar hoje, mesmo?
Em meio a tantas novidades que perdem o brilho com o costume,
vivem algumas sensações inacostumáveis
Cem mil horas de carinho não bastam
Cada beijo é um surpreendente anseio
Um incrível fermento existe na saudade,
que cresce enormemente em intervalos tão curtos
Impresso em um olhar eternamente revigorante
O amor é sempre novo
sábado, 11 de setembro de 2021
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Separados por vírgulas
Amor,
Macaco Astral,
O amor é sempre novo
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