terça-feira, 25 de abril de 2017
Na esteira
Um viva à terça-feira, que nos mostra que o pior passou, mesmo que ainda tenha muita merda por vir.
Separados por vírgulas
Em Golida o tempo de mastigação já passou,
Tuesday will be gone too
quinta-feira, 20 de abril de 2017
No centro do balde
O pequeno barco girou em seu próprio lugar, inclinando-se para o lado, dando a Sofia a impressão de que iria virar.
Mas não foi desta vez.
Feito de dentes claros e buraquinhos, contrastado pelo azul do céu, um pequeno sorriso surgiu em seu rosto.
Ela sequer percebeu.
Tomou folego e soprou outra vez.
Mas não foi desta vez.
Feito de dentes claros e buraquinhos, contrastado pelo azul do céu, um pequeno sorriso surgiu em seu rosto.
Ela sequer percebeu.
Tomou folego e soprou outra vez.
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Fronteiras Flutuantes,
Sobre sopros e sustos,
Sofia
Versinho de banheiro
É sempre bom relembrar
O que todos insistem em esquecer
De nada adianta se lamentar
O mundo não gira ao redor de você
O que todos insistem em esquecer
De nada adianta se lamentar
O mundo não gira ao redor de você
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Ecos
terça-feira, 18 de abril de 2017
Gota
O mais pavoroso. O mais desesperançoso, desesperador.
Como uma nota musical há muitos anos de distância, de um outro tempo bom, que parecia bom mas na verdade era igual, ruim também. Solitário no meio da multidão. Ninguém se importa, ninguém vê. Não se quer que vejam. Uma gota sequer.
Não há pegadas num caminho sem chão e não há chão para ser achado no frio do vazio.
Um punhado de anos estúpidos vividos por viver por sobreviver, sem muito o que falar sobre viver.
Um punhado outro de bobagens feitas seguidas, algumas bobagens ouvidas e outras tantas sem solução.
Fim da questão.
Como uma nota musical há muitos anos de distância, de um outro tempo bom, que parecia bom mas na verdade era igual, ruim também. Solitário no meio da multidão. Ninguém se importa, ninguém vê. Não se quer que vejam. Uma gota sequer.
Não há pegadas num caminho sem chão e não há chão para ser achado no frio do vazio.
Um punhado de anos estúpidos vividos por viver por sobreviver, sem muito o que falar sobre viver.
Um punhado outro de bobagens feitas seguidas, algumas bobagens ouvidas e outras tantas sem solução.
Fim da questão.
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que ano ruim
Nem líquido nem rots
Eu até sei como manejar algumas partes, sílabas tais, palavras a mais. Pontue, rotule, quem nunca. O que eu perdi no meio do tempo que perdi foi a manha de pegar uma assunto pela raba, enroscá-lo na mão, dar vazão às ideias que me circundam no momento em que faço isso. Perdi, mas ainda posso encontrar; na verdade, só esqueci onde se encontra.
Eu contaria uma história, mas perco a conta de quantas vezes deixei uma ou duas escapar por entre os dedos, no tempo entre olhar de uma janela para outra.
É difícil fazer um croissant numa fábrica de pregos, ainda mais se for só nas horas vagas.
É difícil concluir uma fala sobre o não-começo.
Eu contaria uma história, mas perco a conta de quantas vezes deixei uma ou duas escapar por entre os dedos, no tempo entre olhar de uma janela para outra.
É difícil fazer um croissant numa fábrica de pregos, ainda mais se for só nas horas vagas.
É difícil concluir uma fala sobre o não-começo.
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Separar Rótulos com Vírgulas
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Hotel
Eu quero morar aqui, eu quero sonhar aqui, banhar aqui, sentir a toalha limpa e a roupa de cama esticada pra sempre. Quero ter um cartão ao invés de chave, um frigobar no quarto, serviço de quarto, um cofre. Voltar do passeio e ver o quarto todo arrumado, bonito e limpo... tem preço!
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´`o´` esqueci do café da manhã,
Triste volta
MALHAÇÃO ANOS 2000
Eu me sinto numa novelinha, onde as pessoas disputam, perdem, ganham, são passadas pra trás, namoram um amigo, que antes era namorado de outra amiga, depois namoram outro amigo, que antes era namorado de outra amiga, e assim sucessivamente. Acredito que as pessoas deixam a Serramalte esquentar porque querem. Se reinventar é uma forma de conhecer o diferente. Mas voltando ao assunto da novelinha, eu seria capaz de colocar fogo no Giga Byte só pra ver uma galerinha aí junta de novo. Ahhhh...já ia esquecendo... tem como deixar de gostar de Nutella?
É sobretudo sobre tudo
É sobre querer ser sincero, sobre querer te dizer tudo, mas suar frio só de pensar em abrir a boca ou mexer os dedos.
É sobre ser curioso e ter um sentimento bom. É sobre ser receoso e ter um sentimento ruim. Sobre equilibrar as coisas.
É sobre não se prender aos outros pra ser feliz.
Sobre colocar histórias na bagagem, mas deixar o final aberto pra se transformar em algo melhor.
Sobre ter dúvidas, sair da zona de conforto, experimentar coisas novas.
Sobre tomar um café e talvez sentir o mesmo sabor de sempre, mas quem sabe sentir que existe um pouco de doçura no amargor; que em cada xícara pode haver um novo sabor.
Sobre poder estar em qualquer lugar, mas se agradar da ideia de estar aqui.
É sobre perder os medos e se entregar por um momento.
Sobre se re-conhecer.
Sobre cruzar o olhar e sorrir.
É sobre ser curioso e ter um sentimento bom. É sobre ser receoso e ter um sentimento ruim. Sobre equilibrar as coisas.
É sobre não se prender aos outros pra ser feliz.
Sobre colocar histórias na bagagem, mas deixar o final aberto pra se transformar em algo melhor.
Sobre ter dúvidas, sair da zona de conforto, experimentar coisas novas.
Sobre tomar um café e talvez sentir o mesmo sabor de sempre, mas quem sabe sentir que existe um pouco de doçura no amargor; que em cada xícara pode haver um novo sabor.
Sobre poder estar em qualquer lugar, mas se agradar da ideia de estar aqui.
É sobre perder os medos e se entregar por um momento.
Sobre se re-conhecer.
Sobre cruzar o olhar e sorrir.
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From the Bright side of the Moon,
paz,
Sobre o brilho de cada um,
Sobre o tempo que precisares,
Sobre perder o medo,
Strange Dog
Sobre o que fica, o resto é rascunho
A vida é realmente inesperada, por alguns minutos me fiz a pensar sobre
as perguntas sem resposta imediata. Alguém me disse um dia que algumas
coisas ruins acontecem para que piores não aconteçam, e eu repito isso
as vezes, porém dúvidas permanecem. Nesse dia cinza, me fiz a pensar
que a vida é tão frágil e os relacionamentos são tão vulneráveis. É tão
triste se decepcionar, principalmente por amor. Me parece que falta
comunicação, mas comunicação demais, também causa estragos,
principalmente quando se quer mudar atitudes. Você(cabeça dura) tem que
entender que não se muda alguém do dia para a noite, obrigando,
humilhando. As pessoas não mudam assim, elas mudam por si próprias,
quando mudam. Não perca tempo tentando mudar o outro, isso será ruim pra
você e para o outro. E você(pirralha), não faça o outro de palhaço, nunca! As mágoas ficam e causam estragos.
Eu aprendi isso da maneira mais dolorosa, eu senti os estilhaços, mesmo
de longe. Mas serviu para que eu possa constatar que os relacionamentos
são vulneráveis. Por atitudes idiotas, mal pensadas, eles terminam, eles
simplesmente se vão. Triste. E o que fica? Ah... o aprendizado, sempre
fica.
sábado, 15 de abril de 2017
Descanse
Percebi como agira depois de já haver se manifestado
Infiltrando-se nas falhas de quem não se permite a paz
Enraizando-se nesta mente que pensou não ser capaz
Em lidar com os próprios danos, como houvera esperado
Permitindo-lhe a entrada, a este hóspede indesejado
Que da angústia se fartou, com seu apetite voraz
O rancor, por curto momento, aprisionou seu hospedeiro
Naquele breve instante onde as barreiras foram ao chão
Banhando-se na intensidade de cada contusa emoção
Irrompendo, com sua força, de seu fragilizado cativeiro
Não proibi que de meu palavreado fizesse seu viveiro
E assim causei seu dano, entregue ao lapso da razão
Causara, porém, e acima de tudo, nada além de pesar
Fiz em mim a tempestade, fiz a mim mesmo forte vento
Fiz do luto que me permiti, meu castigo, meu tormento
Fui o que não gostaria de ser, estado ao qual jamais voltar
Reflexo da omissão de construir sobre si mesmo seu lar
De não lutar por meus anseios, de fugir ao meu intento
A paz cresce, sobretudo, em quem entrega e não resiste
Em assumir seus erros, em compreender cada falta
A cada pequeno pensamento, onde o amor se exalta
Gerando simples sorrisos, no que não se via senão triste
O tempo foi curto, mas sinto que em mim ela já existe
E no que o amanhã trouxer, que seja ela a se fazer mais alta
Infiltrando-se nas falhas de quem não se permite a paz
Enraizando-se nesta mente que pensou não ser capaz
Em lidar com os próprios danos, como houvera esperado
Permitindo-lhe a entrada, a este hóspede indesejado
Que da angústia se fartou, com seu apetite voraz
O rancor, por curto momento, aprisionou seu hospedeiro
Naquele breve instante onde as barreiras foram ao chão
Banhando-se na intensidade de cada contusa emoção
Irrompendo, com sua força, de seu fragilizado cativeiro
Não proibi que de meu palavreado fizesse seu viveiro
E assim causei seu dano, entregue ao lapso da razão
Causara, porém, e acima de tudo, nada além de pesar
Fiz em mim a tempestade, fiz a mim mesmo forte vento
Fiz do luto que me permiti, meu castigo, meu tormento
Fui o que não gostaria de ser, estado ao qual jamais voltar
Reflexo da omissão de construir sobre si mesmo seu lar
De não lutar por meus anseios, de fugir ao meu intento
A paz cresce, sobretudo, em quem entrega e não resiste
Em assumir seus erros, em compreender cada falta
A cada pequeno pensamento, onde o amor se exalta
Gerando simples sorrisos, no que não se via senão triste
O tempo foi curto, mas sinto que em mim ela já existe
E no que o amanhã trouxer, que seja ela a se fazer mais alta
Separados por vírgulas
"Roda mundo,
From the Bright side of the Moon,
Obrigado,
paz,
roda gigante,
roda moinho,
roda pião..."
segunda-feira, 10 de abril de 2017
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