quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sobre refugos e resmungos

Me dei conta há pouco de que o processo que compreende o ciclo de escrita de textos é composto em forma de círculo. Mais ou menos como um cu.
Primeiro, se pensa em algo; segundo, se começa a escrever sobre o algo; terceiro, se perde o foco e muda de assunto; quinto, se se esquece de alguma coisa sobre o algo. Depois, a ordem não importa e as frases vareiam de tamanho, acabou-se de escrever errada uma palavra, ora até eu erro, chora cavaco, vai-se embora a prosa, porque da poesia não se tem notícias há tempos. Ah, há deus? Somente um, mas não é o mesmo para todos. Então ele teria várias facetas, pois cada um o enxerga de uma forma, tipo isso? Então ele é um duas-caras, é isso? Sendo um para cada um, seu tamanho, pressuposto pela quantidade de um's que tem por aí, acreditando nele mesmo contra todas as probabilidades, enfim, seu tamanho variaria de acordo com a quantidade de cada um's disponíveis para ter um dels, o que, aimeldeus, faz com que ele possa variar até o infinito, o que seria deveras divino, mas poderia cair a zero, o que seria diabólico. Há quem? Não, muito além, cidadão qual, tão jovial me sinto a saber que ainda falta muito tempo para que se chegue a uma conclusão sobre toda essa história, e nesse meio tempo, mas como que vai dividir tempo no meio!, é que nem dizer "meio eito", o eito é universal, assim como o universo é atemporal, assim como um temporal se avizinha com um propósito siniesto, oras, nesse tempo, então, que falta para se chegar a qualquer lugar, bem, eu posso procurar aprender se ali atrás eu devia ter usado próclise ou ênclise e, quem sabe, sair corrigindo as cagaditas desse tipo que eu venho deixando pra trás há tempos. Aliás, há tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário