terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sobre o tudo e o nada...


Acordei  naquele dia e nada mais era como sempre foi...
A calmaria dos dias banais passaram na minha mente como lembranças de uma outra existência , rastros de um outro mundo dentro do meu próprio mundo.
Será que o meu mundo mudou  ou eu o olhei de uma outra forma?
Não sei, nunca saberei, só sei que naquela manhã tudo parecia diferente.
O velho se tornara novo, mas não mais tão belo.
Aquelas pessoas correndo já não fazia o menor sentido, correndo para alimentar o que as farão correr novamente ... pobres existências míopes, escravas de si mesmas.
Tento encontrar pistas de onde nasce esta fumaça negra que obscurece a visão e paralisa os sentidos, mas ela se mostra diferente para cada um que a vê, os que podem a ver.
Não tem cara, nem olhos...
Seus sussurros me fazer procurar por respostas, me desafiam!
Acordam-me no meio da noite e me fazem sonhar em pleno dia.
Não recordo o dia em que o muro se ergueu, mas naquele dia adormeci sem saber se a vida seria um sonho irrealizável!

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