sexta-feira, 9 de março de 2012

Elfa

"Capturei o meu nome de uma alma nobre.
Sem conhecer, sem uma causa.
Para outros nada vale. Para mim, apenas quando convém.
Eu não acredito em causas, apenas sigo o meu instinto, ele me mostrou que não sigo um caminho, para mim não existe um caminho. Caminhos são feitos de pegadas, e minhas pegadas não aparecem porque sempre ando na sombra.
Minhas mãos são negras assim como alguns de meus propósitos. Meu coração eu ainda não conheço, mas sei que não pertencerá a homem nenhum. Porque foram os homens que o escravizaram, os mesmos homens que alguns eu calei... para sempre.
Meu passado fica distante de mim em cada passo que dou. Não há como ter certeza, nem mesmo de sua existência. Finjo não me preocupar, uma vez que muito do que aprendi foi baseado em fingimento. Foi a minha sobrevivência.
Brincando com a verdade mas jogando sério com a mentira. Tudo o que faz de mim uma eterna fugitiva.
Assim como os ecos em minha cabeça à noite. Havendo um culpado, se não for eu mesma, cedo ou tarde, ele conhecerá a lâmina fria da vingança. A sensação fria e quente que de tanto sentir me extasia..."


Arleena

2 comentários:

  1. POCO TRI! *-*
    Cara, uma daquelas coisas pelas quais dá gosto de mestrar. Muito bom, muito tri e muito bem escrito o/
    --
    Resolvi comentar aqui pra que existam essas palavras também no passado, né...

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  2. hehehe sim ^^
    Valeu elias! É tudo vontade de jogar no fundo...

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