segunda-feira, 26 de março de 2012

A.D.D.

O direito de um homem termina onde começa o do outro.
Apenas isso já é suficiente para uma guerra mundial.
Somos como jogadores de vôlei em uma quadra de linhas imaginárias. Todas as leis e regras da sociedade servem para simular o bem estar e o convívio simultâneo entre todos os cidadãos.
Entretanto, só é possível concretizar algo se não levarmos em conta o coletivo.
No momento que você resolver fazer qualquer coisa, inúmeras e infinitas dúvidas surgirão. Como fazer? Por que fazer? Por quem fazer...
É de fazer qualquer pessoa sensata ficar paralisada pelo medo... medo da dúvida.
Afinal uma vez que sabemos onde está o problema e identificamos formas de combatê-lo, caímos na dúvida: Até onde vai o nosso direito? Se eu sei que o que o outro faz, me afeta indiretamente, estaria eu no meu direito de intervir? Teria eu direito de obrigá-lo a fazer diferente pelo bem dos dois, considerando o desconhecimento do outro acerca do problema?

Então nessas horas olhamos pro céu, agradecendo estar em um mundo livre. Mesmo que o mundo só esteja livre de nós mesmos sem a gente perceber... Pois o indivíduo nada pode, enquanto que empresas e governo estão invadindo os direitos a todo momento e sendo reverenciados por isso. Apenas eles podem obrigar, e invadir seu direito.
Apenas eles podem te prometer "segurança" em troca de silêncio obediente.

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