sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O jovem Jurandir

Jurandir estava contente; À base de muito raciocínio e digestão intelectual, formou, por si mesmo, uma sólida, consistente, opinião.
Ali estava ela, sintetizando todos pontos de vista em que Jurandir já se pôde apoiar. Deu um passo atrás, após posicionar, em frente a janela, o monumento que erguera.
Um pouco mais de longe, era possível contemplar aquela obra em sua plenitude. Fisicamente, era não mais que um tijolo de barro vermelho, maior que ele próprio.
Bem ali ficaria sua inestimável opinião, decidiu.
E do outro lado da antiga janela, pedras e folhas e galhos iam e vinham sem serem notados. A ele, estes não passariam de conversa fiada.

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