quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Na verdade eu esqueci do título. Então... pensa num por ti mesmo.

O fogo... que foi que fizemos com ele?
Estamos aquecidos pela não-sinceridade dos lençóis térmicos.
Que fizemos para que fossem embora as corujas?
A sabedoria dos pardais e professores nos serviu melhor.
As conquistas perdem o valor depois de conquistadas?

Trancafiadas em cofres estão as coisas mais inúteis que nós temos. Pois não as levamos conosco. Tiramos dos outros, e de nós mesmos, o privilégio de te-las por perto.
E, presas num baú sem peso, frágil como uma fé, estão também esquecidas nossas verdadeiras razões. As chaves que abrem os baús outros, cada um-a-um. Segredos que nem seus donos vão conhecer.
O homem hoje falha em ser orgânico, humano, espontâneo. Fez seu trabalho automático e assim tornou a si próprio, político de poliéster.
Assim, no meio da fraude do global, vivemos barco a barco vizinhos, presos por âncoras que nem lembramos como erguer.
Uma liberdade comprada sem contrato, paga em infinitas parcelas do tempo em que morremos.

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