segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O mal que incomoda o padre...

Eu não me importo. Nem um pouco.
Não me importo de celebrar o 'mal'. Quando é uma época em que o 'mal' só o é, em função de uma declaração do suposto 'bem' que afirma que quem é 'mau', faz maldade.

Não me importo em cultuar o 'mal'.

Uma vez que o 'mal' é tudo aquilo que te faz procurar a pergunta certa, antes da resposta pronta...

Uma vez que o 'mal' é aquilo que auxilia as pessoas na busca por iluminação.

Uma vez que o 'mal' despreza tudo o que caracteriza a totalidade, e as coisas absolutas que aprisionam o ser...

E mais uma vez ainda: o 'mal' que usa a mentira para revelar uma possível verdade. Como um artista...
E diferente do padre, que usa verdades para contar mentiras.

Me desculpe padre, mas eu não me importo nem um pouco em perturbar o senhor. Eu não quero saber da sua, única visão possível, através de um livro. Nada contra o livro, pois eles também são do 'mal', você sabe... você já queimou vários. E ainda falhou. Falhou ao enxergar sem ver...
Não tenho nada contra o "seu" livro. Ele, ao contrário do que você mente, é passível de várias interpretações e inclusive diz que quem usar ele para apenas uma visão, de viseira, in-visionária, já começa errando. Então, você está lutando contra o livro, mas em algum momento ele ganhará...
As palavras são os meios para a compreensão, e nas suas palavras, são o meio para a 'maldade'.

Porque meu amigo me disse, que "as palavras precisam fazer sentido na nossa mente..."

Então, padre, sim, eu faço 'maldade'. E eu não me importo em perturbar o senhor...

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