Acordada, em meio à noite, ouvia com atenção as sirenes lá fora. O sol irradiava desde as 7 da manhã, mas sua noite não terminaria tão cedo.
- Culpada! Culpada! - clamava o ruído agudo.
- Onde está o coração? Onde está o coração? - questionavam os enfermeiros, apiedados.
E se a cura estava com ela, porque ele simplesmente não vinha?
Bastava de avaliações médicas! Eram perfeitamente compatíveis! Ela doaria seu coração. Desde que ele viesse, o tomasse para si, e ponto final.
Tampou seus ouvidos e continuou esperando.
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