Lutamos sempre contra as máquinas e às vezes parece que somos tão frios quanto. Às vezes as pessoas são robôs. Às vezes eu sou um. Porque não queremos e não nos permitimos sentir, simplesmente. Pra não acontecer o pior, ou para não sofrer.
Mas quando algo faz você sentir calor, mesmo de manga curta, num frio extremo, eu acho que vou me permitir sentir o que eu quiser. Porque eu não tenho como fugir.
E nem quero.
É o desejo de unidade. O instinto coletivo.
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