Querem o
mundo e o querem agora; podem querer e querem poder; O
poder.
São tantos lados correndo com o mesmo sentido.
Querem
polícia, mas não ser policiados; liberdade suficiente para poder
engolfar as correntes opostas; eu queria entender; querem encarcerar
os hábitos contrários, mas assim como onde come um comem dois,
todos se molham
no mar de intolerância que jorram sobre os outros, ora, pode parecer
que eu seja a pessoa menos inconveniente do mundo, estando tão
acostumado aos meus próprios hábitos, mas habita aí um engano que
cometemos a torto e a direito.
Isso,
direito, o que é? Direitos humanos, direitos iguais. Direitos para
quem eu decido que é direito, assim é fácil. O eu
é
a maior minoria do mundo e se vendo assim fica fácil desprezar as
outras, tão pequenas, tão menores.
Querem ser um empreendedor de sucesso como o Silvio Santos, mas não
querem um dia serem camelôs. Querem um omelete de ovos inquebráveis.
Eu queria dizer mais alguma coisa aqui no final do texto, mas deixei pra lá e não sei onde ficou. Queria ser escritor, mas não quis escrever.
Ranço.
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