Tinha história, aquela caixinha.
De musiquinha e historinha.
Por que eu não a tocava?
Bem, eu não sei.
Fazia falta a ela; alguém pra
conversar, jogar-se fora.
Ficar preso ali dentro era um saco, mas nada pior do que andar por aí habitando um corpo sem cabeça.
É isso.
Era apenas rock'n roll, mas eu gostava
e não trocava por quase nada.
Um toca e o outro conta, dupla sonora.
Da historinha eu não lembro, mas não
começava com era uma vez,
porque era sempre a mesma coisa.
Mas é
isso.
Para
alguns, uma bailarina numa superfície espelhada.
Para
outros, a caixinha de música é um amplificador bem mais pesado que
o ar, capaz de abrir crateras estratosféricas na superfície lunar.
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