quinta-feira, 9 de julho de 2020

Rotina

Como não se sentir preso nesse constante deslizar no dia-após-dia?
Quando já não se é mais tão jovem; convivemos com o futuro que construímos sem saber, arrastamos por aí os pesados alforjes da nossa vivência.
Como não se sentir preso a uma correnteza irresistível e, às vezes, imperceptível?
A própria felicidade é uma prisão.
A singularidade é um cativeiro.
Acertei, mas e se tivesse errado?
Passaria fome?
Sentiria saudade?

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