segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Tentaria alcançar novamente a fronteira, caso houvesse alguma expectativa de êxito em tal intento

Árvores e telhas dançariam juntas se conhecessem os mesmos ritmos - não há motivos para brigar. Motivo talvez haja, razão não. Eu diria que seríamos bons amigos: tu, eu, aqueles que pisoteiam as calçadas que estendemos atrás de nós, aquele pessoal batendo papo ali debaixo da sombra.
Aqui na nossa terra não há pregadores de deserto, não há deserto, não tem nem trem que solte fumaça pelas ventas. Só nós, e nós cuspimos fogo quando preciso; mas não temos asa, nem andaimes, nem vagão. O desenho é inocente de seus traços: "eu sabia de nada". Hervé Joncour nada temia. Quem era Sofia, ele não sabia.
Acredite em mim quando eu disser: Oz nunca deu ao homem de lata algo que ele ainda não tivesse.
Me pergunto como se atrevem a descrever o invisível.

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