quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O que é que há, meu amigo?

O que há nesse lugar,
inferno,
que causa tanto interesse?

O que há no teu livro,
palavra,
que expressa tanto ódio?

Haveria alguma falta:
de explicação,
de algo para aquietar-te à noite;
ou há algum problema insolúvel,
um erro incorrigível,
um segredo perdido naquilo que deixaste de lado dia-a-dia para dedicar-te ao amanhã;

o que é que há, meu amigo?

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