Incineradas, não me contam mais nada.
Anos se empilham num passado que desconheço
pois do que aprendo, tanto esqueço.
Nas folhinhas numeradas morrem os dias
Nas manhãs abandonadas
descobri o que já sabias
Somos universo inevitável
um sopro; numa bolha, num instante
A roda gira
A vida flui
A bolha explode
Somos início, fim
E as folhinhas numeradas
elas são apenas: nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário