Um gorpe d'água não me basta. Tapa nas paleta, manobra de Hans Chucrute, tampoco.
Pois que cada manhã que se adianta, cada vorteada no carrossel loco do infindável, tudo isso me é um troço preso na garganta, tal qual espinho de peixe atravessado n'alma do vivente;
Vez em quando, numa chuleada ligera, aplaino pelo papel tales cosas angustiantes, e um ou outro respingo, atirado à reveria, até aparenta poesia.
E aí, vem nego véio me dizê "que cosa buena" e, nas vista do bagual, tudo se passô de otra forma, umas locurage que eu nem imaginava.
Isso é flor de especial, e até que afróxa um poco o peito do vivente, que respira más contente, sabeno tê feito bem prum companheiro astral.
Mas não se espraia muito a tal paz espiritual, pois n'outra vorteada da roda véia, a goela se incha de novo, com a indomada dor de ideia xucra, escoiceando pra sartá mundo a fora, e é nessas hora que se larga o berro mais sincero;
O grito mudo do xirú que não sabe o que fazê.
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