O Daron estava certo e errado.
E não era só em Holywood. embora não fosse exatamente o que ele quis dizer.
O que ele quis dizer?
O olho dela tinha fechado muito lentamente, dando espaço a mais uma lágrima. No canto do olho.
No canto do ônibus. Em um dia quente sobre o sol. Contudo, mesmo olhando para o sol, não parecia haver mais muito. Não parecia haver esperança.
Sinto muito. Falou a lágrima. Não é necessário palavras para falar, nem ouvidos para ouvir. Não para o que não entrava na categoria de convencional. Corriqueiro.
As pessoas em volta, rolando. Como porcos num chiqueiro.
Era o fedor. O cheiro insuportável que o seu nariz não sentia. O horror assim como seus olhos não viam.
Saindo do ônibus ela não iria querer um cigarro.
O cheiro da fumaça não era mais agradável.
E todos acenavam, como se não se importassem.
As ruas empoeiradas pela imundície.
Mas era somente no seu coturno preto que a poeira engrossava, e somente no seu rosto delicado que o calor se fazia sentir.
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