Triste resquício de uma frustrada perspectiva de existência; roendo e rastejando pelos corredores, cochichando e lastimando sobre o que poderia ter sido ou o que procura fingir ser; deixando-se corroer por lamentações de uma saúde nunca tida, uma riqueza que só existe em planos indignos; contaminando aqueles ao seu redor com os mesmos sentimentos pútridos que correm por sob a sua pele; sugando, usurpando, malfadando; incapaz de cumprir um propósito na terra; pobre, triste e desprezível.
Você é um cocô. Mas eu não vou matar você. Não eu.
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