terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Conheceu ele em um veranico sem lua. Noite de pouco vento.
Não falhou a voz, não parou no tempo. Não dividiu a cerveja, a conversa e nem guardou os traços vistos.
Ficou poucos minutos. Despediu-se sem contato físico.

Já era frio quando ele apareceu novamente. 
Olhares foram dados, sorrisos aumentados e portas se abriram com leveza.
Abraços, agora, eram dados com frequência. 

Cativou-se em fracas luzes.
Amou sob as estrelas.
Se deixou levar mesmo quando sua birra era bastante intensa.
Ele era seu lugar. Ela disse que ali ficaria.
Num tom-batida-compasso de quem não sabe o que fazer além de piscar os olhos e abrir os braços.
"Vem, constrói aqui tua morada.
Com café quente e um espaço pronto para criar histórias.
Com bagagens tuas, das quais me encarrego."

Com amor, em uma estratosférica batida - seja lá o que isso significa.

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