segunda-feira, 30 de março de 2009

Conheço no mínimo umas dez versões de mim mesmo.
Como alguém pode ser assim tão ambígua? ou ambígua só serve pra quando é dois?
Isso nunca me agradou, ser volúvel deixa as pessoas desconfiadas.
O que não entendem é que eu não sou a ou b.
Eu sou todas essas versões misturadas.
Sou um misto de filosofias, pessoas, músicas, livros, lugares, humores, rotinas e gostos um tanto contraditórios.
Simplesmente nasci assim.
Meu problema é ser tão transparente.
Preciso ser sincera comigo mesma, preciso me expressar, preciso me jogar de cabeça no teto.
Então se eu me sinto de uma forma, não vou fingir que não é assim.
e assim vou indo, girando loucamente, subindo e descendo, tentando me achar no meio da inconstância.
Agora, se você olhar debaixo da superfície verá que no fim é tudo uma coisa só.

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