Eu tenho algo a dizer.
Prefiro não fazer, prefiro enviar uma imagem de um sorriso, mesmo que a mim não enviam.
Se eu falar, eu prefiro falar mesmo se a mim nada é dito.
Prefiro ser companhia, mesmo se ninguém me acompanha.
Prefiro ir visitar, embora o número de visitas que recebo é quase igual ao número de convites feitos por mim, e recusados por outrem. Mesmo que muitas vezes minha visita não foi bem vinda.
Mas o que eu tenho a dizer, é a respeito de algo que eu gostaria. Algo que desejaria.
É o reflexo da minha incapacidade de controle sobre o que quer que seja, e da sua também.
O que desejo?
Desejaria não ter percebido nada disso.
Desejaria ter que lidar com tudo isso de uma outra forma, sem perceber e sem por quês.
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