Crianças confusas. Todos nós somos, nas colinas, nos campos, nas tocas que cavamos nas nossas próprias cabeças.
Nunca houve como ser diferente; repentinamente, uma égua vermelha reflete os mistérios do agora, a dureza de estar aqui, e somente agora.
Seu forte chamado nos lembrará das doces histórias que ouvimos no amanhecer de nossas vidas; e pensaremos nelas como belas lendas, que só tocam a realidade por estarem contadas entre nós.
E a luz forte, espalhada em nossos esconderijos pelos reflexos do presente, nos lembrará do suave amanhecer que presenciamos um dia. E nós, que demos uma espiada para trás, por cima do ombro, lembraremos de como, nessa hora, a escuridão se retirava para dar a volta e vir a nós pelo outro lado. Porque o futuro um dia foi passado. E é sobre nossas cabeças que suas duas formas se encontram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário