domingo, 25 de julho de 2010

My name means nothing, my fortune is less...

No fone toca Solitude, do Black Sabbath;
Lá de longe, um amigo diz que não é importante pra quem importa. E o que importa, agora que não significamos nada?

Essas duas coisas me fazem pensar numa só: somos tão pobres, tão pobres que não podemos sequer herdar tudo que aprenderam os que vieram antes de nós. Não vivemos as vidas cíclicas dos druidas, nosso espírito não se eleva ao longo das existências em sequencia. Vivemos uma vez só, pelo que sabemos, pois esquecemos tudo que aprendemos nas outras vezes.
Me refiro a aprendizados que os livros não entendem, que as penas não sabem resumir, e que não entenderíamos se pudéssemos ler. Um dia alguém sentiu o que hoje eu sinto, e talvez tenha aprendido a lidar com isso. Mas eu tive que aprender por conta própria, e na verdade não aprendi a vencer o desafio de saber quem sou, apenas descobri que a melhor forma de tratá-lo é deixá-lo de lado; é como me contentar com a imagem pronta da caixa de um quebra-cabeças que não consigo montar.

Não importa quantas pegadas vamos deixar, se continuarmos usando sapatos iguais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário